Exposição Resistir é Preciso…

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Sobre a Exposição Resistir é Preciso
Sobre a Exposição Resistir é Preciso | Depoimentos - parte 1
Sobre a Exposição Resistir é Preciso | Depoimentos - parte 2
Sobre a Exposição Resistir é Preciso | Depoimentos - parte 3
Sobre a Exposição Resistir é Preciso | Depoimentos - parte 4

A Exposição Resistir é Preciso…, criada pelo Instituto Vladimir Herzog, é um desdobramento do Resisitir é Preciso, um projeto pioneiro, de longo alcance, que apresenta fragmentos da história do Brasil, a partir das publicações e das pessoas – jornalistas, escritores, estudantes e ativistas políticos – que resistiram à ditadura militar brasileira através da palavra impressa.

No período da ditadura, muitos trabalhadores, estudantes, intelectuais, artistas, religiosos e diversas outras pessoas de vários setores da sociedade civil lutaram pelo restabelecimento da democracia. Durante a luta, milhares de pessoas foram presas e torturadas, centenas foram mortas e muitas delas, até hoje, continuam desaparecidas. Para sobreviver, inúmeros brasileiros foram obrigados a se exilar.

A Exposição Resistir É Preciso… reúne um expressivo conjunto de obras de arte que mostra a militância dos artistas clamando por democracia e denunciando os abusos e os crimes da ditadura.

Obras do jornalistas Alípio Freire se juntam com as dos artistas plasticos Sérgio Freire, Flávio Império, Sérgio Ferro, Takaoka e do ilustrador Rubem Grilo. Imagens feitas pelos fotojornalistas Luis Humberto e Orlando Brito também fazem parte do acervo da exposição. Além das obras a exposição conta inclusive, com uma “linha do tempo” contando a história da resistência desde a instauração da ditadura, em 1964, até a eleição indireta de Tancredo Neves, em 1985.

A Exposição Resistir É Preciso… possibilita jovens conhecer melhor as lutas pela reconstrução democrática através da linha do tempo, que abrange o período de 1960 a 1985 e inclui fatos marcantes do cenário político e cultural do Brasil e do mundo.

A exposição, organizada em parceria com o Ministério da Cultura e Banco do Brasil, apoio do BNDES e dos Correios, teve curadoria de Fábio Magalhães e foi exibida em 4 cidades brasileiras: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, somando um público de mais de 350 mil visitantes entre 2013 e 2014.

Versão digital da Exposição Resitir é Preciso… no Google Cultural Institute

Em setembro de 2015 a Exposição Resistir é Preciso… ganhou seu formato digital, graças a uma parceria com o Google Brasil.

“A mostra Resistir é Preciso… teve mais de 350 mil visitantes, entre 2013 e 2014, quando foi exposta em quatro capitais brasileiras. O conteúdo digital permite que o mundo tenha acesso a um expressivo conjunto de obras de arte e documentos históricos que mostram a voz ativa da classe artística brasileira contra a opressão da ditadura militar. A tecnologia é uma aliada para que todos, sobretudo os jovens, possam conhecer as lutas para reconstrução da democracia, ocorridas entre as décadas de 1960 e 1980. Esta é uma forma de evitar que atrocidades jamais se repitam”, afirma Ivo Herzog, presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Vladimir Herzog.

A tecnologia é uma aliada para que todos, sobretudo os jovens, possam conhecer as lutas para reconstrução da democracia, ocorridas entre as décadas de 1960 e 1980.

Ivo Herzog

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