O Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão foi idealizado no ano de criação do Instituto Vladimir Herzog, em 2009, com o objetivo de oferecer aos estudantes de jornalismo a oportunidade de desenvolverem um trabalho jornalístico prático e reflexivo desde o projeto de pauta até a realização final de uma reportagem.
A proposta do Prêmio é que todo o processo da produção da reportagem (desde a ideia da pauta, apuração, reportagem e edição final) seja orientado por um professor da instituição de ensino do estudante – e acompanhado por um jornalista mentor especialmente designado pela organização do Prêmio. Entre nomes que já foram mentores do Prêmio estão Audálio Dantas, Jose Hamilton Ribeiro, Ricardo Carvalho, Paulo Markun, Bianca Vasconcellos, entre outros.
A iniciativa é uma homenagem ao jornalista Fernando Pacheco Jordão, que sempre se preocupou com o desenvolvimento dos jovens profissionais da imprensa e dedicou a vida a promover um jornalismo de qualidade, verdadeiro e responsável.
Pacheco Jordão atuou na redação de importantes meios da imprensa nacional e internacional, incluindo rádios, jornais de circulação nacional e TVs. Ele era Diretor do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo na época do assassinato de Vladimir Herzog, escreveu o livro “Dossiê Herzog – prisão, tortura e morte no Brasil”, que constitui documento fundamental para a história de nosso país.
Fernando Pacheco Jordão trabalhou na TV Globo até 1979. Depois disso ainda foi correspondente da revista IstoÉ em Londres e da Editora Abril em Paris, quando se despediu das redações, atuando a seguir como assessor de imprensa em campanhas eleitorais. Fernando faleceu em 16 de setembro de 2017.