Para a 1ª edição do dh fest – Festival de Cultura em Direitos Humanos, quatro performances musicais foram desenvolvidas com o objetivo de valorizar artistas engajados e representantes de discursos que inspiram transformações sociais e simbólicas na sociedade.
A mestre de cerimônias Roberta Estrela D’Alva conversa com os artistas, contextualizando as respectivas carreiras com suas lutas sociais. Toda a programação estará disponível em www.dhfest.com.br.
7/03, domingo, às 19h // CHICO CÉSAR
Para a noite de abertura, está escalado o músico Chico César. Com nove álbuns gravados a partir de 1995, o paraibano é autor de sucessos consagrados pelo público, como “Mama África” e “À Primeira Vista”. Sua obra condensa o infinito cordão umbilical que o une às suas raízes, sendo seu mais recente álbum “O Amor é um Ato Revolucionário” (2019). Chico César já conquistou diversas premiações, como o de melhor compositor pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), melhor música no Troféu Imprensa (por “À Primeira Vista”) e melhor videoclipe de MPB no MTV Video Music Brasil (por “Mama África”), entre outros. Em 2016, foi indicado ao prêmio de melhor livro de poesia no Prêmio Jabuti por “Versos Pornográficos”.
8/03, segunda-feira, às 19h // TÁSSIA REIS
No Dia Internacional da Mulher, é a vez da cantora e compositora Tássia Reis, uma das artistas de maior destaque no atual mercado brasileiro da música independente. Sua carreira soma três álbuns lançados: “Tássia Reis”, “Outra Esfera” e o recente “Próspera”. Ela já se apresentou nos melhores e maiores palco do país, como o festival Lollapalooza Brasil (em participação do show de Liniker e os Caramelows), Museu da Imagem e do Som (SP), Auditório Ibirapuera, em mais de 20 unidades Sesc do interior paulista e na capital do estado, Circo Voador e Itaú Cultural, entre outros. Em sua primeira turnê internacional, se apresentando em seis países, nos principais festivais de verão europeus.
12/03, sexta-feira, às 19h // BAILE EM CHERNOBYL
Já na sexta-feira, o 1º dh fest – Festival de Cultura em Direitos Humanos celebra uma festa junto com o coletivo LGBTQIA+ Baile em Chernobyl, no qual o funk é o ritmo e a cultura que emana empoderamento da juventude das periferias. Chernobyl é um coletivo formado e pensado para e por pessoas queer e racializadas, com o intuito de confraternização em um espaço seguro para corpos marginalizados, LGBTQIA+ e pretos.
14/03, domingo, às 19h // KUNUMI MC
Finalizando o evento, acontece performance de Kunumi MC, rapper indígena que vem aguçando a elaboração das pautas indígenas na arte. Junto com o DJ Tupan, ele é precursor do Rap Nativo, novo segmento do Hip Hop, que nada mais é que a criação musical a partir da visão de um indígena nativo sobre a sua própria cultura. No seu caso, a etnia Mbyá-Guarani. Conhecido mundialmente por ter levantado a faixa “Demarcação Já” na abertura da Copa do Mundo FIFA de 2014, Kunumi MC tem 19 anos e dois álbuns e dois livros lançados. Destaque no site da White Feather Foundation, que apoia comunidades indígenas pelo mundo todo, o artista representou o Brasil – ao lado de Daniela Mercury – no evento de celebração do Dia Internacional dos Direitos Humanos, em dezembro de 2010, promovido pela ONU.
SOBRE O FESTIVAL
1º dh fest – Festival de Cultura em Direitos Humanos
de 7 a 14 de março de 2021 // online e gratuito // www.dhfest.com.br
realização: Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Pardieiro Cultural, Instituto Vladimir Herzog e Sesc São Paulo
correalização: Criatura Audiovisual
parcerias: Instituto Ethos, Jornalistas Livres, Mundo Pensante, Projetemos e Ação na Rua – SP
curadoria: Leandro Pardí (música), Francisco Cesar Filho (cinema), Instituto Vladimir Herzog em parceria com Sesc São Paulo (debates).
Evento viabilizado através do Edital ProAC Expresso / Lei Aldir Blanc nº 40/2020.