O Instituto Vladimir Herzog começa o ano de 2018 renovando seu Conselho Deliberativo com duas grandes mulheres: a jornalista Glenda Mezarobba e a a escritora e ativista Djamila Ribeiro. Como conselheiras, elas trarão toda a riqueza de suas experiências na defesa dos Direitos Humanos, ajudando o IVH a estar em maior sintonia com a realidade brasileira e contribuindo para fortalecer a identidade, a história e a missão do Instituto de ajudar o Brasil a se reencontrar com sua história, com a democracia e o direito à verdade, à memória e à justiça.
Abaixo, conheça uma pequena biografia de cada conselheira:
Glenda Mezarobba
É jornalista, mestre e doutora em Ciências Políticas pela USP, tem pós-doutorado pela Unicamp e hoje atua na FAPESP. Dedicou seus estudos e sua vida acadêmica ao tema Memória e Verdade sobre a ditadura brasileira. Consultora da Comissão Nacional da Verdade, foi responsável pelo diálogo com as Forças Armadas. Também coordenou o relatório final da CNV sobre violência sexual, de gênero e contra crianças e adolescentes. Autora do livro “Um acerto de contas com o futuro: A Anistia e suas consequências – Um estudo do caso brasileiro”.
Djamila Ribeiro
Blogueira, escritora, ativista feminista e de direitos humanos, mestre em filosofia política pela Unifesp, Djamila foi Secretária Adjunta dos Direitos Humanos na Prefeitura de São Paulo durante a gestão do prefeito Fernando Haddad. Tem 37 anos e é natural de Santos. Lançou recentemente o livro “O que é lugar de fala?”. Colunista da CartaCapital, Djamila tem pautado o debate sobre a mulher negra no país. Em entrevista recente ao jornal EL PAÍS Brasil, comentou: “se eu luto contra o machismo mas ignoro o racismo, estou alimentando a mesma estrutura”. Manifestou ainda “que falar em racismo reverso é como acreditar em unicórnios”.
Sejam muito bem-vindas!
