Segundo a polícia local, questões políticas motivaram o crime. Jornalista conduzia programa de rádio na cidade.
O vereador José Eduardo Alves da Silva (PR) foi preso no dia 9 de fevereiro suspeito de mandar matar o radialista Jefferson Pureza Lopes, de 39 anos, em Edealina, no sul de Goiás. Segundo a Polícia Civil, ele planejou o crime por questões políticas e por a vítima ter se relacionado com a ex-mulher dele. O político nega.
“O motivo foi um misto de questões políticas com passional. Ele vinha carregando a vontade de eliminar a vítima e o estopim foi quando descobriu que a ex-mulher tinha se relacionado com o radialista”, explicou o delegado responsável pelo caso, Quéops Barreto.
Outros dois homens e um adolescente também foram detidos suspeitos de envolvimento no crime. Nenhum dos presos foi apresentado à imprensa.
Lopes foi encontrado morto em 17 de janeiro, na casa em que morava, com três tiros no rosto. O radialista era conhecido por conduzir programa de rádio polêmico na cidade.
Amigo do radialista, o agropecuarista Márcio Carlos de Souza, 36 anos, disse que a vítima era ameaçado de morte por ligações anônimas.
“Ele recebia ligações anônimas de pessoas dizendo que se ele gostasse da família e dos filhos para ele parar com denúncias, se não ele morreria. Falavam para não deixar o carro aberto, que iam colocar droga lá dentro para incriminar ele”, disse à reportagem do Portal G1.
Antes disso, em novembro de 2017, a rádio “Beira Rio FM” foi incendiada e os responsáveis nunca foram identificados.