Créditos: César Rebouças
21/06/2024

RELATÓRIO SOBRE VIOLÊNCIA CONTRA JORNALISTAS E COMUNICADORES NA AMAZÔNIA É LANÇADO EM BRASÍLIA

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Documento produzido pelo Instituto Vladimir Herzog foi apresentado em evento na residência da Embaixada dos Países Baixos

Na última quarta-feira (19), a Residência do Reino dos Países Baixos em Brasília foi local de lançamento do documento “Fronteiras da Informação – Relatório sobre jornalismo e violência na Amazônia”, produzido pelo Instituto Vladimir Herzog. O evento reuniu especialistas, autoridades, representantes de organizações e a imprensa para discutir os desafios enfrentados pelos comunicadores na maior floresta tropical do mundo.

Com um prefácio assinado pela jornalista Sônia Bridi, o relatório traça um panorama da situação alarmante enfrentada por jornalistas e comunicadores na região amazônica. Desde o brutal assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips em 2022, no Vale do Javari, até casos mais recentes, como os ataques contra a liderança indígena Txai Suruí, o documento evidencia a crescente onda de violência que atinge diretamente os profissionais da imprensa na Amazônia.

Giuliano Galli, coordenador de Jornalismo e Liberdade de Expressão do Instituto Vladimir Herzog, enfatizou a importância do relatório em consolidar dados sobre as diversas questões que afetam direta ou indiretamente o trabalho dos comunicadores na região, e destacou a importância das histórias relatadas no documento e dos encaminhamentos possíveis, como as recomendações endereçadas ao Estado brasileiro e as diretrizes de segurança para os profissionais de comunicação.

No evento, que contou com a presença dos Embaixadores do Reino dos Países Baixos, André Driessen, e da Noruega, Odd Magne Ruud, o diretor-executivo do Instituto Vladimir Herzog, Rogério Sottili, destacou a importância da liberdade de expressão para a democracia e para a proteção do Meio Ambiente, ressaltando a importância do papel que jornalistas e comunicadores têm na cobertura sobre pautas relacionados aos territórios ameaçados.

A atividade contou ainda com a presença de Hyury Potter e Ariene Susui, respectivamente coordenador e repórter do relatório, e da jornalista Ayla Tapajós, indígena Tapajó-Arapiun da região do baixo rio Tapajós, Pará, que trouxeram à discussão a importância de o trabalho ter sido coordenado e produzido por jornalistas e comunicadores indígenas e da região afetada.

A versão digital do relatório pode ser acessada no site “Fronteiras da Informação” (vladimirherzog.org/fronteirasdainformacao/) 

● Para mais informações: 

Instituto Vladimir Herzog – Agência kubix

Ana Paula Lima | [email protected]

Antônio Sales |  [email protected]

● Materiais para imprensa e mobilização: 

○ [PRESS KIT: FRONTEIRAS DA INFORMAÇÃO]

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