Exposição que termina neste domingo mostra um lado pouco conhecido do então editor da TV Cultura pelo público em geral: Vlado, como é carinhosamente chamado pela família e amigos, sonhava em ser cineasta.
Mostrar a vida e obra do jornalista Vladimir Herzog: essa é a proposta da Ocupação Vladimir Herzog, que termina neste domingo, 20 de outubro, no Itaú Cultural em São Paulo. A Ocupação usa de fotografias, reportagens e depoimentos para reconstruir parte da história de vida do jornalista morto em 1975 pela Ditadura Civil Militar (1964-1985) e que, por isso, tornou-se “uma personagem icônica da História do Brasil e da construção da nossa democracia”.
A Ocupação Vladimir Herzog também mostra um lado pouco conhecido do então editor da TV Cultura pelo público em geral: Vlado, como é carinhosamente chamado pela família e amigos, sonhava em ser cineasta.
Antes de ser brutalmente assassinado aos 38 anos, ele chegou a ter uma breve carreira pela sétima arte: dirigiu um curta-metragem em 1963 chamado Marimbás, resultado de um curso de cinema com Arne Sucksdorf (o curta foi considerado a primeira fita brasileira a utilizar som direto) e realizou a gerência de produção do curta-metragem Subterrâneos do Futebol (1965), do amigo Maurice Capovilla. Ele também fez o início do roteiro do filme Doramundo – que só viria a ser filmado depois de sua morte por João Batista de Andrade.
Na Ocupação é possível assistir ao curta Marimbás e conhecer mais da história de Vladimir Herzog por meio de fotos, vídeos, recortes de jornais, objetos pessoais e muito mais! Quem já foi garante: está imperdível!
Neste sábado (19) e domingo (20), a visitação vai das 11h às 20h. O Itaú Cultural fica na Avenida Paulista, nº 149. A entrada é gratuita.