A curadoria do Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, juntamente com os professores-orientadores e os jornalistas-mentores, já estão coordenando as atividades das três equipes premiadas neste ano a fim de garantir a produção das propostas de pautas vencedoras da 7ª edição.
As matérias vencedoras deverão ser entregues pelos grupos autores até o próximo dia 20 de setembro, acompanhadas de resumo executivo detalhando seu processo de produção. A melhor matéria será escolhida pelo juri e divulgada apenas no dia 20 de outubro, durante a cerimônia de entrega do Prêmio, no TUCA, em São Paulo.
Veja abaixo quem são os jornalistas mentores convidados pelo Instituto a acompanhar a produção dos projetos contemplados desta edição:
Propostas de pauta vencedoras:
6 e 7 de março de 2015: a história das 10 mortes da região do Parque Santo Antônio, zona sul de São Paulo, contada em mais de uma lauda“
Modalidade: Revista
Equipe: Lucas Vicente Torres Martins, Mateus Vasconcellos Nogueira Carvalho e
Marcelo Rodrigues Santos de Souza
Universidade Presbiteriana Mackenzie – São Paulo, SP
Professora Orientadora: Denise C. Paiero
Mentor: Bruno Paes Manso
Formado em economia (USP) e jornalismo (PUC-SP), trabalhou por dez anos como repórter no jornal O Estado de S. Paulo. Também atuou na Revista Veja, Folha da Tarde e Folha de S. Paulo. Atualmente faz pós-doutorado no Núcleo de Estudos da Violência da USP. Concluiu o mestrado e doutorado no departamento de Ciências Políticas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou o crescimento e a queda dos homicídios em São Paulo. É autor do livro O Homem X – Uma reportagem sobre a alma do assassino em SP, que ganhou o Prêmio Vladimir Herzog de melhor livro-reportagem de 2006.
O caso do Jornal Já – instrumento de censura, dano moral oferece risco de extinção a pequenas publicações
Modalidade: Documentário de TV
Estudante: Joyce Heurich
Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos , São Leopoldo, RS
Professora Orientadora: Luciana Kraemer
Mentora: Bianca Vasconcellos
Jornalista há 30 anos, trabalhou como repórter de TV, cobrindo os principais casos de polícia, corrupção e crimes financeiros no Brasil. Desde 2011 dirige documentários jornalísticos para o programa Caminhos da Reportagem na TV Brasil. Com A Mão de Obra Escrava Urbana e Carandiru, as marcas da intolerância, ganhou Menção Honrosa no Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos – 2012 e 2013 respectivamente. A Mão de Obra Escrava Urbana foi finalista do Prêmio Esso de Jornalismo. O programa O Vale do Paraíba venceu o Prêmio IEV de Mídia Cultural de 2012. Em 2013 o documentário Medicina do Futuro, realidade ou ficção? conquistou o Prêmio SINDHRio e A Vida por um Fio foi um dos três finalistas no Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde 2013/Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo Iberoamericano.
Margaridas não se calam
Modalidade: Web Documentário
Equipe: Agnes Sofia Guimarães Cruz e Letícia Ferreira Leite de Campos
Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho – UNESP, Bauru, SP
Professor Orientador: Danilo Rothberg
Mentor: André Deak
Foi repórter “freelancer” para as revistas Rolling Stone, Carta Capital, Caros Amigos e outras, quando produziu reportagens sobre quase todos os países da América do Sul e Europa Ocidental. Co-organizador do livro Vozes da Democracia (2006), da ONG Intervozes, viveu em Brasília, onde foi editor multimídia da Agência Brasil até 2007. Gahou o Prêmio Vladimir Herzog em 2008, na categoria internet. Ministra cursos e palestras sobre jornalismo “online” e interfaces interativas (USP, UERJ, UFSC, PUC-SP, Unimep, Cásper Líbero, Comunique-se, Diários Associados, Abraji, Editora Abril, entre outros). É mestre pela ECA-USP em Teoria da Comunicação, com o estudo Novos jornalistas do Brasil: processos emergentes do jornalismo na internet.