25/10/2021

Maria Thereza Martins

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Em fevereiro de 1976, data da publicação do manifesto, eu trabalhava na redação da TV Globo, na praça Marechal Deodoro, e tinha 25 anos.

Em busca de lembranças, e mexendo em caixas de guardados, encontrei dois exemplares do Unidade, com as páginas amarelas. Um deles, de novembro de 1975, capa preta, no pé da página uma foto do Vlado. O outro exemplar, de janeiro de 1976: A Morte de Vlado: Novos Fatos em Dois Documentos.

Nessa época, eu frequentava bastante o Sindicato dos Jornalistas, participava de grupos de trabalho e de assembleias. Então, quando Vladimir Herzog foi assassinado, o sindicato era uma parada obrigatória, outubro de 1975. Um lugar onde as pessoas se encontravam para conversar, se informar, sentir-se vivas e solidárias. O documento Em Nome da Verdade circulou por todos nós. Não sei dizer por intermédio de quem recebi o abaixo-assinado. Sei que a atividade sindical era intensa. Como já disse eu trabalhava na redação da TV Globo, conhecia bastante o Fernando Pacheco Jordão, tanto do sindicato como da Globo.

11/5/2021.

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