Foto: David G Silvers
29/11/2022

IVH e entidades de defesa da democracia e da liberdade de imprensa conclamam pela liberdade de Julian Assange

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Foto: David G Silvers/Ministério das Relações Exteriores do Equador

“É impossível corrigir abusos ao menos que saibamos o que está acontecendo.” Julian Assange

Em 2010, o Wikileaks, site de notícias fundado por Julian Assange, divulgou documentos secretos do governo EUA, que expuseram os abusos praticados pelo exército americano contra as populações afegãs e iraquianas durante a ocupação de seus territórios, iniciada logo após os atentados do 11 de setembro. Um dos documentos revelava um vídeo (“Collateral Murder”) onde um grupo de civis, dentre eles dois jornalistas da Reuters, eram alvejados por dois helicópteros Apache americanos.

Assange está preso desde 2019 na prisão de segurança máxima de Belmarsh, em Londres. Processado com base em uma lei de 1917 contra espionagem, o governo americano busca, de todas as formas, conseguir a extradição de Assange para que ele seja julgado e condenado por ter divulgado documentos que o governo americano queria ocultar do conhecimento público.

Em um momento de ascensão de discursos antidemocráticos em âmbito mundial, condenar Julian Assange é atentar contra um dos pilares fundamentais da democracia que é a liberdade de imprensa.

Neste sentido, o Instituto Vladimir Herzog, juntamente de diversas organizações comprometidas com a defesa da Democracia e da Liberdade de Imprensa, vem a público se solidarizar com Julian Assange e conclamar ao presidente americano Joe Biden que cesse qualquer tentativa de criminalização de Assange e retire imediatamente todas as acusações impostas contra o ativista.

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