04/06/2014

Exposição Resistir é Preciso… CCBB – BH

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Depois do sucesso em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, “Resistir É Preciso…” leva a Belo Horizonte a História da imprensa durante o regime totalitário no Brasil 

Vista por mais de 300 mil pessoas durante as temporadas no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, a exposição Resistir é Preciso… chega ao Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte. Idealizada pelo Instituto Vladimir Herzog, a mostra permanece na capital mineira até o dia 28 de julho e reúne obras de arte, cartazes, fotografias e depoimentos em vídeo sobre a resistência da imprensa contra a ditadura no Brasil. A exposição é organizada em parceria com o Ministério da Cultura e Banco do Brasil, com apoio do BNDES e dos Correios, e tem entrada gratuita.

A mostra no Centro Cultural Banco do Brasil exibe um expressivo conjunto de obras de arte e documentos históricos que mostram a voz ativa da classe artística brasileira contra o regime vigente. Há, inclusive, uma “linha do tempo” contando a História da resistência desde a instauração da ditadura, em 1964, até a eleição indireta de Tancredo Neves, em 1985. Nesse período, muitos intelectuais, artistas, sindicatos, estudantes e diversos outros setores da sociedade civil lutaram pelo restabelecimento da democracia no Brasil.

Durante a mostra os visitantes recebem dos educadores, ao final da visita monitorada, cartões postais que poderão ser enviados para quem o público desejar. Os cartões trazem a imagem da obra Herói (1967), da artista Anna Maria Maiolino, ex-integrante do movimento artístico carioca Nova Figuração, que fazia oposição aos abusos cometidos pelo regime militar no Brasil. O objetivo dessa ação é resgatar a importância dos cartões postais na liberação de presos políticos durante a ditadura.

 “Resistir é preciso…” possibilita aos jovens conhecer melhor as lutas pela reconstrução da democracia, ocorridas entre as décadas de 1960 a 1980, assim como as diversas correntes de oposição ao regime militar. A atuação da imprensa na clandestinidade, no exílio e nas bancas faz parte de um cenário pouco conhecido pelo público atual, apesar de ter cumprido papel fundamental durante todo o processo de redemocratização do país.

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Veja as fotos da Exposição no Centro Cultural Banco do Brasil – Belo Horizonte

fotos/Luigi Stavale

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