Temos a satisfação de apresentar, abaixo, as 3 (três) propostas de pauta vencedoras da edição 2019 do Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão.
A Comissão Julgadora foi formada por Marina Atoji (Abraji); Luiza Bodenmüller (Aos Fatos); Adriana Guimarães (Fundo Brasil de Direitos Humanos); Guilherme Otero (Organização Internacional para as Migrações – OIM/ONU Migração); Dácio Nitrini (Instituto Vladimir Herzog); Fátima e Rogério Pacheco Jordão (Família Pacheco Jordão); Giuliano Galli (Instituto Vladimir Herzog), Lucas Barbosa (Instituto Vladimir Herzog) e Ana Luisa Zaniboni Gomes (Instituto Vladimir Herzog).
Agradecemos o empenho de todos os estudantes que se envolveram nesta empreitada, a dedicação dos professores que se dispuseram a orientar os projetos de seus alunos e a colaboração das escolas de comunicação que nos apoiaram em mais este desafio de ajudar na formação de uma nova geração de profissionais da Comunicação em nosso país.
Em especial, fica o agradecimento para todos que fazem parte deste projeto.
Aliança estratégica: Oboré Projetos Especiais, Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) e Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
Apoio: Periferia em Movimento, Organização Internacional para as Migrações da Organização das Nações Unidas (OIM-ONU) e CCFD-Terre Solidaire.
Patrocínio: Google, Fundo Brasil de Direitos Humanos, Petrobrás e Governo Federal.
Nos próximos dias, a curadoria do prêmio entrará em contato com os alunos vencedores para organizar a produção das matérias.
Pautas vencedoras:
1- BARYÈ: A LUTA DE IMIGRANTES HAITIANOS POR UM NOVO LAR
Resumo: Há quatro anos, Silvye Auguste luta para trazer suas filhas para o Brasil. Ela é haitiana e saiu de seu país de origem em busca de melhores condições de vida em terras brasileiras, assim como milhares de outros haitianos que, desde 2010, migraram de sua terra natal depois que um terremoto de sete pontos de magnitude atingiu o Haiti. Muitos deles, assim como Silvye, escolheram Santa Catarina, mas, apesar de encontrarem no Estado uma oportunidade para reconstruírem suas vidas, a adaptação dos imigrantes é cheia de barreiras, como a da língua, a do trabalho e a do preconceito. Queremos compreender melhor como se dá o novo fluxo imigratório em Santa Catarina, especialmente na Região do Vale do Itajaí, cenário em que estamos inseridos. O aspecto mais importante a trabalhar na pauta é o da adaptação (desafios, conquistas e estrutura que a comunidade haitiana tem construído com a ajuda de brasileiros). O enfoque será mostrar a vinda dos haitianos e sua nova realidade longe de casa.
Alunos: Artur Bezerra e Juniétty Mônica Hugen
Professor orientador: Almeri Cezino da Silva
Universidade do Vale do Itajaí (Univale) – Itajaí, SC
Modalidade: Texto
Veiculação: Site do Jornal Cobaia, jornal-laboratório do curso de Jornalismo da Univali, desenvolvido por acadêmicos de Jornalismo e supervisionada por docentes do curso.
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2- NOSSA VIDA NO TEU SEIO: O RECOMEÇO DE IMIGRANTES VENEZUELANOS EM BELO HORIZONTE
Resumo: Mesmo a cerca de 4 mil quilômetros de distância de Caracas, capital da Venezuela, Belo Horizonte começou a receber, a partir de fevereiro deste ano, imigrantes venezuelanos por meio do programa de interiorização da Operação Acolhida. Vamos mostrar o processo de adaptação dos imigrantes venezuelanos em Belo Horizonte com o objetivo de apontar as principais dificuldades enfrentadas por eles e de apresentar iniciativas que visam acolher essas pessoas na cultura mineira. A motivação é conhecer mais sobre os venezuelanos que moram na capital mineira e as iniciativas de acolhimento dessas pessoas, com a intenção de entender o porquê do número de acolhidos em Minas Gerais ser tão inferior ao de outros estados como São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Aluno: Gabriel José Soares Faleiro
Professora orientadora: Sônia Caldas Pessoa
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – Belo Horizonte, MG
Modalidade: Vídeo
Veiculação: Web Rádio Terceiro Andar, projeto coordenado pelo Departamento de Comunicação Social da UFMG e que conta com o apoio de estudantes da universidade.
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3- SONS SEM FRONTEIRAS: A ORQUESTRA DA DIVERSIDADE
Resumo: A proposta é abordar, de forma humanizada, a transformação musical e a adaptação cultural de movimentos migratórios no Brasil a partir do grupo Orquestra Mundana Refugi – composto por imigrantes de países como Síria, Irã, Palestina, República Democrática do Congo, França e China. As melodias criadas pela Orquestra são uma verdadeira fusão, com instrumentos que vão do kanun ao acordeom, passando pelo piano, violino e pela cítara chinesa.
Alunos: Mauricio Miranda Abbade e Mattheus Goto de Noce
Professora orientadora: Maria Cândida de Almeida Castro
Faculdade Cásper Líbero – São Paulo, SP
Modalidade: Vídeo
Veiculação: Revista Esquinas, editado pelo Núcleo Editorial da Faculdade Cásper Líbero.