Morre militar brasileiro acusado de crimes na ditadura

A impunidade prevaleceu mais uma vez. O militar brasileiro Átila Rohrsetzer acusado por crimes cometidos durante a ditadura (1964-1985) morreu antes de ser julgado pela justiça italiana. Seu julgamento estava marcado para esta terça-feira, dia 26 de outubro, em Roma, no entanto, não ocorreu, pois sua morte foi descoberta pouco antes da sessão. Átila Rohrsetzer […]

Yves Winandy

Assinei por rejeitar, na ocasião, e ainda agora, a tosca farsa da ditadura de querer convencer do suicídio de um ser humano, jornalista, que se apresentou espontaneamente aos órgãos de repressão que deveriam ter, antes de tudo, preservado sua integridade física, como deveria ser o caso de qualquer ser humano caído em suas garras. Na […]

Wílson Palhares

Na época em que Vladimir Herzog foi assassinado pela ditadura eu trabalhava na editoria internacional da revista Veja, em São Paulo. Tinha 37 anos. Quando o abaixo-assinado do manifesto em protesto pelo crime circulou no prédio da Editora Abril que abrigava as redações de tantas revistas que marcaram época no jornalismo brasileiro, a indignação contra […]

Wílson Moherdaui

Em 1976, aos 25 anos, eu trabalhava no Estadão e recebi a notícia do assassinato do Vlado pelo Fernando Morais, o Fernando Bê, meu amigo querido desde os tempos do Jornal da Tarde e, ele mesmo, caçado pelo DOI-Codi naqueles dias. Fui ao enterro, no cemitério israelita, e me lembro do clima de terror, apreensão […]

William Salasar

Acho que assinei o manifesto Em Nome da Verdade na redação da Folha de S. Paulo, ou na sede no Sindicato dos Jornalistas. Tinha 22 anos em 1976, trabalhava na Editoria Internacional da Folha, que era, então, uma das mais, se não a mais, politizada das redações. Ainda cursava a Faculdade Cásper Libero e, quando […]

Sérgio Sister

Assinei o Em Nome da Verdade por indignação e revolta contra o assassinato. Eu era militante sindical e devo ter recebido o manifesto, para assinatura, no próprio Sindicato dos Jornalistas. Tinha 27 anos de idade e trabalhava como chefe de reportagem na TV Bandeirantes. Eu trabalhei com Vlado na TV Cultura em 1974. 11/5/2021.

Sérgio de Oliveira

Não me lembro da circunstância em que assinei o manifesto, aos 35 anos. Mas lembro muito bem, e não quero esquecer, do clima de intimidação, censura à imprensa e de arbítrio responsável pela morte de Vladimir Herzog. Provavelmente estava na Redação da revista Veja, onde trabalhava na Editoria Internacional. 4/6/2021.

Selma Severo Lins

Assinei o documento Em Nome da Verdade na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo. Trabalhava na TV Globo e estava de plantão na data em que foi divulgada a morte de Herzog. Acompanhei a equipe que foi fazer imagens do sepultamento e, na volta, fomos acompanhados pela polícia, que pediu […]

Pedro Cafardo

Como articulista não gosto de escrever na primeira pessoa. Mas este é um caso adequado para isso. Eu era muito jovem, 28 anos, e assumi o cargo de editor da Economia da Folha naquele ano do assassinato de Vladimir Herzog, 1975. Considero que a coleta de mais de 1 mil assinaturas naquela época, quando a […]

Nílton Tuna

Tenho na memória uma sensação de revolta, comoção e medo que dominava toda a categoria dos jornalistas, principalmente no ato realizado na Sé. Mas não lembro das circunstâncias em que assinei o documento, que certamente circulou por toda a redação. Eu trabalhava no Estadão, tinha 30 anos e havia chegado a São Paulo há pouco […]

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