30 de agosto é o Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados. A data foi criada em 2010 pela ONU, para dar visibilidade a esses casos.
Mas antes disso, em 1995, nascia no Brasil a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), com o objetivo de reconhecer vítimas da ditadura militar, localizar seus corpos e emitir pareceres sobre indenizações solicitadas pelos familiares dessas pessoas.
Apesar de ser um órgão de Estado e não de governo, ao longo dos últimos anos a Comissão foi dominada por militares, desmantelada, e ao apagar das luzes do mandato de Jair Bolsonaro, extinta Agora, familiares de vítimas e entidades da sociedade civil buscam diálogo com o atual governo para sua reinstalação.
O Instituto Vladimir Herzog assina um ofício, liderado pela Coalizão Brasil por Memória Verdade Justiça, para que a CEMDP retome suas atividades, e espera que esta iniciativa nos leve ao sentido contrário do revisionismo e dos discursos antidemocráticos.
Pelo direito à memória, verdade e justiça, resolver o passado para que a democracia permaneça viva!