01/02/2021

Rodolpho Gamberini

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A pergunta feita foi: em que circunstâncias você assinou o documento? Por intermédio de quem o recebeu, onde trabalhava, que idade tinha etc.

Rodolpho Gamberini

Fui ao enterro do Vlado, ao ato ecumênico na catedral da Sé e assinei o manifesto EM NOME DA VERDADE, em 1976, quando tinha 22 anos de idade e dois de profissão. Tive a sorte de começar a carreira numa das mais importantes redações da nossa tumultuada história, a da Folha de S. Paulo, comandada por Claudio Abramo. Foi nessa redação que me apresentaram o manifesto. Eram tantos jornalistas brilhantes, daqueles que nos orgulham até hoje, depois de 44 anos. Por isso, receio apontar um nome e ser injusto com profissionais do calibre de Perseu Abramo e Hermínio Sacchetta. 

Cito só os dois saudosos colegas para homenagear todos os profissionais e amigos daquela redação. Lá tive inúmeras lições sobre a nossa obrigação diária de defender a democracia e a liberdade de imprensa, ainda hoje tão ameaçadas.

Em 76 eu era repórter da editoria Nacional.  

11/9/2020.

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