Foto: Tércio Teixeira
13/05/2025

INSTITUTO VLADIMIR HERZOG VENCE PRÊMIO DE DIREITOS HUMANOS DA UNIÃO EUROPEIA

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Projeto de proteção a jornalistas na Amazônia, precursor do relatório “Fronteiras da Informação”, foi o único premiado da edição

O projeto de proteção a jornalistas e comunicadores na Amazônia, desenvolvido pelo Instituto Vladimir Herzog, é o vencedor do Prêmio de Direitos Humanos da União Europeia em 2025. A cerimônia de entrega do prêmio aconteceu na última sexta-feira (09) no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM), durante a Semana da Europa. A honraria foi entregue pela embaixadora da União Europeia (UE) no Brasil, Marian Schuegraf.
A premiação é um reconhecimento da Delegação da União Europeia no Brasil e das embaixadas dos Estados-Membros da UE a organizações da sociedade civil que desenvolvem projetos no campo dos direitos humanos vinculados ao combate às mudanças climáticas. O Instituto Vladimir Herzog foi a única organização premiada desta edição.

O projeto vencedor tem como foco a segurança e o fortalecimento de comunicadores que atuam em uma das regiões mais sensíveis do planeta. Com o apoio de parceiros como o Google Brasil, a Embaixada da Noruega e a Embaixada dos Países Baixos, o IVH deu início à iniciativa em 2024, por meio da publicação do relatório “Fronteiras da Informação” – documento que traz informações sobre o cenário de violência enfrentado por jornalistas e comunicadores que atuam na região.

Desde então, a organização ainda oferece treinamento, apoio psicológico, jurídico, mecanismos de denúncia anônima, além de promover articulações institucionais para garantir a criação e a implementação de políticas públicas sobre o tema.

Além do certificado oficial, o instituto recebeu uma viagem temática à Europa, onde terá encontros com representantes da sociedade civil e de instituições públicas que atuam em políticas de direitos humanos e meio ambiente.

A conquista do Prêmio de Direitos Humanos da União Europeia 2025 é um importante reconhecimento internacional, não só do trabalho do Instituto Vladimir Herzog, mas de todos os profissionais que atuam na região. A partir de um trabalho investigativo, essencial na denúncia de crimes socioambientais na região amazônica, esses jornalistas colaboram diretamente na luta contra a emergência climática, na defesa da democracia e da liberdade de expressão. Nas palavras do comunicador popular Darlon Neves, “os governos falam tanto em proteger a floresta e a Amazônia, mas não vai ter floresta se não tiver quem defenda a floresta”.

Acompanhe os dados e saiba mais sobre o projeto “Fronteiras da Informação”.

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