Iniciativa tem o objetivo de divulgar e apoiar ações que valorizem
a proteção aos profissionais da imprensa brasileira
Com o lema “A Segurança dos Jornalistas é a Segurança de Todos Nós”, o Instituto Vladimir Herzog apresenta sua nova iniciativa ao criar o “Vlado Proteção os Jornalistas”, um espaço específico para maior engajamento no combate à violência contra os jornalistas e luta pela sua proteção. A proposta é contribuir com a sociedade e com outras instituições que se dedicam à missão de evitar que mais jornalistas tenham o fim trágico de Vladimir Herzog, torturado e assassinado por agentes da ditadura, em Outubro de 1975.
A ação inicial do Instituto em prol da causa foi traduzir e publicar, pela primeira vez em português, o Plano de Ação da ONU (Organização das Nações Unidas) para a Segurança dos Jornalistas e a Questão da Impunidade, adotado em 13 de Abril de 2012 pelo Conselho dos Principais Executivos da ONU. O documento está disponível no site oficial do Instituto (www.vladimirherzog.org) e em sua página no Facebook (facebook.com/vladimir.herzog).
Muito além da segurança pessoal dos jornalistas e de todos os profissionais que trabalham em veículos de comunicação, essa luta pretende fortalecer a instituição da liberdade de expressão, pedra fundamental da democracia, e assegurar o direito de todos os cidadãos ao acesso às informações.
“Queremos somar nossa voz às de todos aqueles que se dedicam à essa missão, entre eles a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, a FENAJ-Federação Nacional de Jornalistas, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, a ABRAJI-Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo e outras organizações”, afirma Ivo Herzog, diretor do Instituto Vladimir Herzog.
O trabalho da ONU abrangerá, entre outros aspectos, o auxílio a governos no desenvolvimento de leis sobre segurança e liberdade de expressão, aumento da conscientização dos cidadãos, treinamento em segurança pessoal e em segurança eletrônica, fornecimento de assistência médica, mecanismos de reação emergenciais, zonas de conflito, descriminalização da difamação e remuneração dos jornalistas.