Mais uma rodada do campeonato acaba de se encerrar. Começa a sessão programas esportivos. Se no passado não bastasse os comentários de conteúdo duvidoso, agora os jornalistas “profissionais” estão indo para um caminho inaceitável: a promoção da viloência justificável. Após os recentes pronunciamentos lamentáveis do também dirigente “profissional” Beluzzo dizendo que deveria dar uns tapas nos juiz de uma partida do seu time, Palmeiras, esta semana o comentarista da TV Band, Neto, comentou após uma partida do Fluminense pela Copa Sul Americana que a violência que o time brasileiro recebeu deveria ser respondida na “porrada”, em suas palavras. Para completar, o apresentador da TV Bandeirantes, Milton Neves, volta ao tema da apologia de bater em um torcedor que invade o gramado, perguntando ao comentarista da sua TV se uma pessoa que invade o campo “Não tem mesmo é que apanhar”, o que é veementemente apoiado por pelo ex-arbitro e comentarista “profissional” Roberto de Godói.
Como profissionais estes indivíduos deveriam agir com um estrito senso de ética profissional sendo supervisionada pela TV Bandeirantes. A liberdade nos traz a responsabilidade pelos nossos próprios atos. É muito mais difícil viver numa sociedade livre do que numa sem estes direitos fundamentais. Infelizmente vemos alguns setores usando desta liberdade para criar formas de entretenimento pouco responsável.