Mais uma vez vimos várias cenas de violência. Após o jogo do Corinthians. Em Minas Gerais antes do jogo. O processo de afastamento das instituições governamentais que destruíram a saúde e educação publica mostra nestes exemplos a sua igual falência na segurança pública.
É dever do Estado proteger seus cidadão. O que temos visto é um processo de tercerização desta função na figura de seguranças privados, milícias, muros e medo.
O ministério público ao invés de tentar acabar com a festa do futebol, restringindo cada vez mais a participação dos torcedores, deveria sim cobrar do Estado a execução de seu papel. Da maneira como as coisas caminham, logo não haverá mais festas públicas, como já ocorre com restrições à Parada Gay.
Esta na Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu Artigo 16o – “A família é o elemento natural da sociedade e tem direito à proteção desta e do Estado”.
A imprensa esportiva de maneira geral fica com seus “jornalistas” colocando uma série de especulações levianas e irresponsáveis. Em nenhum programa que assisti vi um questionamento do porquê das confusões. Uma cobrança dura e direta aos dirigentes dos clubes que assumiram o papel de promotores da ira e da rivalidade entre torcidas. Estes indivíduos devem sim ser cobrados publicamente pela irresponsabilidade sobre o que dizem.
Temos aqui mais um exemplo do continuo desrespeito aos nossos direitos.