Encerramento.

– Djamila Ribeiro, mestre de cerimônias.
– Jacira Vieira de Melo, diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão
– Ivo Herzog, diretor executivo do Instituto Vladmir Herzog
– Nadine Gazman, representante da ONU Mulheres no Brasil
– Aline Yamamoto, secretária adjunto do enfrentamento à violência contra as mulheres, da SPM, representando a ministra de políticas para as mulheres da presidência da República, Eleanora Menicucci.
– Nilcéia Freire, representante da Fundação Ford.

 

TRANSCRIÇÃO

MESTRE DE CERIMÔNIA

Bom, pra última sessão, pra última sessão do I Seminário Internacional Cultura de Violência Contra as Mulheres, nós convidamos ao palco a diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão, Jacira Vieira de Melo; o diretor executivo do Instituto Vladmir Herzog, Ivo Herzog; a representante da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gazman; Aline Yamamoto, secretária adjunto do enfrentamento à violência contra as mulheres, da SPM, representando a ministra de políticas para as mulheres da presidência da República, Eleanora Menicucci.

IVO

Nilceia, uhu, não fuja.

MESTRE DE CERIMÔNIA

Nilcéa Freire, representante da Fundação Ford no Brasil, nossa ex-ministra de políticas para as mulheres, querida Niceia.

IVO

Nossa mestre… muito bem, hein, gostaram? Querem mais? Então, dançou, vão ter que trabalhar mais. 2017, II Seminário Internacional Cultura da Violência Contra as Mulheres, marquem nas agendas. Agora é púbico.

Eu queria agradecer, pra terminar, à equipe do Paulo Markun, que realmente foi fundamental pra nos ajudar a conseguir trazer todos esses convidados maravilhosos, que vieram de todas as partes do mundo. Queria agradecer uma mulher, que foi uma guerreira pra fazer que tudo aqui funcionasse, a Vera e a equipe da Tacos(?), que esteve aqui junto com a gente o tempo todo e a gente… e realmente eu nunca fiz um evento com tanto profissionalismo e tão perfeito.

Agradecer mais uma vez a equipe do SESC, que nos acolheu de maneira tão fantástica, uma parceria maravilhosa que eu tenho certeza que vai continuar. E eu queria agradecer também algumas outras mulheres que foram fundamentais pro conteúdo e pra que tudo aqui acontecesse de maneira tão maravilhosa e que não foram citadas. Eu acho que é uma falha nossa.

A primeira delas, não primeira delas, mas todas juntas. A Marisa, do Patrícia Galvão, a Débora e a Marília, toda equipe do Patrícia Galvão, vocês não têm ideia de como elas realmente trabalharam. E até 2017, eu passo a palavra pras nossas inspiradoras, Obrigado!

JACIRA

Eu também vou falar muito rápido. É só agradecimento. Agradecimento em primeiro lugar ao trabalho conjunto, a organização conjunta com o Instituto Vladmir Herzog. Eu sempre tive entendimento que essa parceria amplia a nossa luta contra a violência e pelo direito das mulheres e foi um prazer enorme trabalhar com você, Ivo, meu amigo agora.

Eu quero agradecer muitíssimo e dizer pra vocês que estão ouvindo falar de Jajá pra cá, Jacira pra lá, mas quem liderou a curadoria desse processo se chama Marisa Célia Matsu e com a equipe, com Débora, a equipe do Instituto Patrícia Galvão, Jéssica, Luciana, Thainá e todo mundo, Fernanda, todo mundo que deu o que tinha e o que não tinha etc.

E é disso, é com garra, é com compromisso, é com atitude que se faz a diferença. E aí o meu agradecimento mais que especial à Nilcéa Freire, uma mulher que eu conheço há tantos ano e tenho uma emoção enorme de fazer, participar do quadro de amigas dela. }Eu acho que eu posso falar assim, né. E uma pessoa sempre entusiasmada e que coloca a gente pra frente, uma emoção enorme de conhecer há tanto tempo, tão pouco tempo, Nadine Gasman e poder compartilhar sonhos, expectativas, desafios. Muito obrigada por tudo!

E um obrigada especial pra Aline, que está hoje na SPM, mas eu a conheci aqui em São Paulo e também a liberdade de ligar pras 3 e pedir socorro por whatsapp, por email etc. e tal. E então, esse… o Ivo disse no primeiro dia, essas parcerias são perfeitas e sem elas, cada um de vocês, no conhecimento, na experiência e na enorme sensibilidade, esse evento não poderia ser o que ele foi.

E acima de tudo, dizer pra cada uma de vocês e cada um que está aqui presente, esse seminário superou todas as expectativas. Não só de convidadas, não só aqui dos debates, mas superou todas as expectativas da qualificação de cada uma e cada um que estão e estiveram aqui. Eu acho que nós estamos num outro patamar.

NADINE

Bom, eu quero agradecer a todas! Primeiramente, eu acho que quero agradecer a vocês. Eu estou realmente muito impressionada que estamos no segundo dia, às 6 da tarde, e temos todo esse público. Muito, muito obrigada e um aplauso muito grande a vocês! Depois, quero agradecer às panelistas, ás (?), às palestrantes, porque acho que quando nós nos juntamos e falamos queremos fazer um seminário que seja diferente, queremos ter uma parceria para falar de violência contra as mulheres, mas não falar do que falamos sempre, se não falar de outro jeito, de entender.

Porque temos começado a falar de outro jeito. E agradeço o início desta despedida dizendo temos o segundo dentro de dois anos, porque começamos só. Começamos bem, mas começamos só. Então, eu acho que as pessoas que falaram nos provocaram, nos fizeram pensar que… como podemos mudar a realidade. E isso é o que queremos fazer todos, então muito obrigada a todas e todos por essas falas, por essas provocações.

Finalmente, eu quero agradecer a nossos parceiros e parceiras. Realmente, pra ONU Mulheres é um privilégio trabalhar com vocês. São parcerias diversas e com amizades novas e novas e não tão novas e pra nós, esperamos seguir trabalhando nos próximos dois anos. Nós queremos levar esse exercício além – e eu tenho que fazer uma confissão, posso fazer uma confissão pública, publiquíssima?

Vocês sabem eu sou mexicana e tenho que agradecer também à Letícia ter trazido (???) aqui, os 43 que falta. Essa é uma primeira confissão. A segunda é que entender que és internacional do Brasil, não é fácil pra uma mexicana. Porque o seminário internacional, eu sempre pensei que o internacional teria o pessoal internacional, não internacional que o pessoal internacional vem falar e todos os demais são brasileiros. É… entendi, depois entendi. Tomou muito tempo entender.

Mas agora, nós queremos fazer um seminário internacional do jeito que nas Nações Unidas entendemos internacional. Nós vamos levar isso, se nossos parceiros estão de acordo, para um espaço latino-americano, onde no auditório teremos latino-americanos e palestrantes também latino-americanos, que inclui os brasileiros, é claro. E palestrantes de todo o mundo. De aqui até 2017 terá uma versão bis, esperamos. Mas essa é uma ideia, vamos falar se estão de acordo.

Fica, fica tranquila, tem cara de assustada, tem cara de susto, sim ou não?

IVO

Só pra lembrar que o passador de chapéu sou eu, né, então a encrenca vem pra mim no final.

NADINE

Não, mas vamos, vamos ajudar. Só pra dizer que isso tem sido tão inspirador que queremos exportá-lo, fique tranquilo, ok. Muito obrigada por todo o carinho e por todo o aprendizado. A ONU Mulheres e a ONU estão com vocês.

NILCÉA

Bom, primeiro lugar eu queria dizer o quanto esse seminário foi importante, foi revigorante na verdade, né. Os tempos… como se dizia na minha época, eu já estou velhinha, os tempos andam bicudos, né, ou seja, vivemos tempos difíceis. Não só no Brasil, mas no mundo. E nesses tempos bicudos, participar de um seminário como esse é revigorante, no mínimo.

É alentador pensar que tantas pessoas vieram aqui nesses dois dias pra juntos e juntas discutirmos o tema da violência, o tema da cultura e, portanto, a convocatória funcionou, não é, ou seja, há esperança no fim do túnel, há luz no fim do túnel. E a partir do que vimos aqui, podemos pensar que um outro mundo é possível, outros tempos são possíveis.

A mim coube falar aqui uma coisa… dar uma boa e uma má notícia. A boa notícia é que o seminário foi a riqueza que vocês viram e ninguém aqui precisa repetir o que já foi dito e nem o que já foi testemunhado. No entanto, e por isso, ele foi complexo. Então, aquele documento que nós tínhamos a pretensão de fazer, ele ficou difícil de fazer pra ser discutido e mandado pra outros agora.

Então, boa notícia é o sucesso do seminário. A má notícia relativa é que a gente não vai, a gente entrou em acordo que não dá pra sair um documento hoje, o seminário superou em muito as nossas expectativas da construção de conteúdos, da inovação, de novas perspectivas pra olhar a cultura da violência contra a mulher.

Por fim, eu queria… em nome da Fundação Ford, e aí fazer um pequeno comercial, que é o meu novo chapéu hoje, já há 5 anos vou fazer. Eu sou a representante da Fundação Ford no Brasil, como já foi dito; em nome da Fundação Ford, eu quero agradecer a todos e todas parceiros, Ivo, Nadine, minha querida amiga Jajá, Aline, queridíssima, mande nosso abraço pra nossa ministra Eleanora. E a todos os demais parceiros e parceiras, que não vai dar pra citar aqui agora, a Fundação Ford agradece.

Queremos dizer que estamos nesse país há 52 anos e temos uma fé enorme que nesse… a partir do olhar, da possiblidade que tivemos de presenciar tudo que esse país passou nesses 52 anos, temos uma fé enorme que esse país também será capaz de superar o momento que está vivendo. Muito obrigada!

ALINE

Bom, muito rapidamente também, só reiterar todo agradecimento a todas que estiveram aqui conosco esses dois dias, agradecer todas as parcerias. Acho que é um enorme prazer, na verdade, trabalhar com todas vocês, com todas essas instituições, dizer que os aprendizados aqui foram muito importantes, foram revigorantes, como disse a Nilcéa.

Especialmente porque trouxe tantos olhares diferentes de tantos lugares. E todos com a mesma perspectiva de mudar esse cenário que nós temos aqui e nós somos muitas e muitos, só as pessoas que enchemos aqui esse auditório e que realmente saímos muito mais estimuladas a seguir com essa iniciativa nos próximos anos. Obrigada!