15/12/2015

Livro sobre mulheres que resistiram à ditadura e “Misa Tango” são destaques dos projetos do IVH para 2016

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Biografia de mulheres que desafiaram o Estado de exceção será escrito pela jornalista Miriam Leitão e publicado pela Editora Instituto Vladimir Herzog

O Instituto Vladimir Herzog irá publicar, em 2016, mais um lançamento por meio de sua editora. Trata-se de “As heroínas da ditadura”, livro que reúne dez biografias de mulheres que desafiaram o estado de exceção e, com muita coragem, resistiram à ditadura militar no Brasil. A obra será escrita por Miriam Leitão, conselheira do IVH e jornalista e escritora com carreira bastante reconhecida.

Além do livro, os projetos do IVH para o ano que vem contam também com mais uma parceria com a Rede Cultural Luther King. Em 2016 será executada a primeira audição da obra intitulada “Misa Tango”, do compositor argentino-italiano Luis Bacalov (1933). Sob direção artística e regência do maestro Martinho Lutero Galati, o Coro Luther King segue a tradição de apresentar obras inéditas no Brasil, desta vez abordando a temática da Paz, da Vida, dos Direitos Humanos, da convivência pacífica entre os povos, do sincretismo religioso e da pluralidade cultural dos povos da América Latina, através desta belíssima composição para bandoneon, solistas, coro e orquestra sinfônica.

Também acontece no ano que vem mais uma edição dos prêmios jornalísticos tradicionalmente realizados pelo IVH e entidades parceiras: o 8º Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, especialmente dedicado a estudantes de jornalismo de todo o país, além do tradicionalíssimo Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, que ano que vem já chega a sua 38ª edição. Os dois prêmios vêm batendo seguidos recordes de inscrições, ano após ano.

Além disso, o IVH seguirá atuando em prol da defesa dos direitos humanos em diversas outras frentes. Há projetos, por exemplo, de levar a exposição “Resistir é Preciso…” para outras regiões do Brasil. Entre 2013 e 2014, a exposição passou por São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, tendo sido visitada por cerca de meio milhão de pessoas, além de estar exposta virtual e internacionalmente no Google Cultural Institute. Entre os trabalhos que compõem a exposição, destacam-se exemplares de jornais e revistas alternativas de combate à ditadura, que fazem parte do acervo do IVH.

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