15/06/2018

Espaço Vladimir Herzog de Direitos Humanos na Rádio Brasil Atual

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Todas as quartas-feiras, o Jornal Brasil Atual, da Rádio Brasil Atual, leva ao ar a Coluna Vladimir Herzog de Direitos Humanos. Debatendo temas importantes, que ressaltam a importância dos direitos humanos em nossa sociedade, personagens relevantes conversam com os jornalistas Marilu Cabañas e Glauco Faria todas as semanas.

A Coluna Vladimir Herzog de Direitos Humanos vai ao ar todas ar quartas-feiras, a partir das 8h, na Rádio Brasil Atual (98,9 FM).

Confira aqui as últimas edições:

Pedro Borges, jornalista do Alma Preta, agência de jornalismo especializado na temática racial, e parceiro do projeto Usina de Valores do Instituto Vladimir Herzog, fala sobre o papel da mídia independente na desconstrução do senso comum, que mantém o racismo, e também da formulação de estratégias para a superação das desigualdades raciais.

José Sérgio Fonseca de Carvalho, pesquisador no Instituto de Estudos Avançados da USP, comenta o avanço, nos últimos cinco anos, do número de escolas públicas gerenciadas pela Polícia Militar, que subiu 212% no país. Segundo ele, os motivos da militarização são a renúncia da educação como política pública e representa uma violação à Constituição Federal.

Ana Luisa Zaniboni Gomes, diretora da OBORÉ Projetos Especiais e curadora do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos e do Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, ambos gerenciados pelo Instituto Vladimir Herzog, comenta o 40º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, que tem inscrições abertas até o dia 23 de julho. Segundo Gomes, o prêmio é importante pois o país passa por um momento conturbado, no qual a falta de democracia está em debate.

Rafael Fortes Soares, professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, editor-executivo da “Recorde: Revista de História do Esporte” e coordenador do Grupo de Pesquisa Comunicação e Esporte da Intercom, debate a Copa do Mundo durante a ditadura militar. Segundo Soares, o governo militar tentou associar a vitória da seleção brasileira, na Copa de 1970, aos feitos do general Médici. Ouça a entrevista de Marilu Cabañas.

Nemércio Nogueira, diretor de comunicação do Instituto Vladimir Herzog comenta a importância do jornalista morto durante a ditadura civil-militar, e o pedido de desculpas suspendido pela Comissão de Anistia. Nogueira, amigo de Vladimir Herzog relembra momentos profissionais ao lado de Herzog. Os dois trabalharam na BBC de Londres. Para Nemércio, é fundamental que se mantenha a memória de Herzog e da ditadura.

Vagner de Alencar Silva, vencedor do Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão edição 2011, e Isis dos Santos Cruz da Fonseca, vencedora do prêmio na edição 2016, comentam a premiação. Para os premiados, é importante que o PJJ seja divulgado, na medida em que a oportunidade fornece novos aprendizados.

Bruno Torturra, jornalista e ativista do Estúdio Fluxo, comenta o legado das jornadas de junho de 2013, que será tema de debate promovido pelo Instituto Vladimir Herzog e pelo Centro Universitário Maria Antonia. Segundo Torturra, ainda hoje existem ecos das jornadas de junho de 2013, na medida em que o enfraquecimento do movimento colaborou para o aumento dos movimentos de direita hoje presentes na sociedade. O evento ocorre nesta quarta-feira (13), às 16 horas no Centro Universitário Maria Antonia da USP. Ouça a entrevista de Marilu Cabañas.

Sérgio Gomes, jornalista, integrante do Conselho Deliberativo do Instituto Vladimir Herzog e coordenador do Projeto Repórter do Futuro, concebido por ele na Oboré, comenta o legado de Audálio Dantas. Na tarde da quarta-feira (30), o jornalista Audálio Dantas morreu, aos 88 anos. Conhecido por resistir a repressão da ditadura militar, Dantas lutava contra um câncer. Segundo Gomes, Dantas trazia esperança e coragem para as pessoas. Ouça a entrevista de Marilu Cabañas.

Ana Luisa Zaniboni Gomes, diretora da OBORÉ Projetos Especiais e curadora do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos e Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, gerenciados pelo Instituto Vladimir Herzog, comenta a abertura de inscrições para o Décimo Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão. Segundo Gomes, o tema: exploração sexual de crianças e adolescentes, é importante no Brasil, já que é um crime cometido e pouco combatido. Ouça a entrevista de Marilu Cabañas.

Celinha Nascimento, mestre em literatura brasileira, formadora de professores e educadora do projeto “Respeitar é Preciso!”, do Instituto Vladimir Herzog, comenta o projeto. Na última terça-feira o Instituto Vladimir Herzog e a Secretaria Municipal de Educação realizaram o Primeiro Grande Encontro das Comissões de Mediação de Conflitos. O projeto “Respeitar é Preciso!”, tem como objetivo levar às escolas a educação em direitos humanos não só aos alunos mas também a todos que compõem a comunidade escolar. Ouça a entrevista de Marilu Cabañas e Glauco Faria.

Glenda Mezarobba é cientista política. Especialista em justiça de transição, sua reflexão acadêmica gira em torno de como os Estados lidam com graves violações de direitos humanos. Foi consultora da Comissão Nacional da Verdade e, atualmente, integra o conselho do Instituto Vladimir Herzog. Ela comenta a liberação de documentos sobre a participação de agentes do estado em tortura ou assassinato de opositores à ditadura solicitada pelo Instituto Vladimir Herzog.

Ivan Seixas, presidente do Núcleo de Preservação da Memória Política, comenta a o relato descoberto por Matias Spektor, pesquisador da FGV, divulgado em um memorando da CIA recentemente tornado público, sobre a decisão do general Ernesto Geisel de autorizar o assassinato de opositores, no período da ditadura militar. Para Seixas, o papel da comissão da verdade se torna mais importante agora.

Martinho Lutero Galati, maestro, criador e diretor da Rede Cultural Luther King, comenta os conceitos de paz, liberdade e igualdade. Segundo Galati, o Brasil vive uma democracia infantil, no qual a Rede Globo dita a verdade para as pessoas. Ouça a entrevista de Marilu Cabañas.

Janice Theodoro da Silva, historiadora, coordenadora da Comissão da Verdade da Universidade de São Paulo (USP), comenta as violações de direitos humanos que atingiram docentes, funcionários e alunos, do período de 1964 a 1985. Segundo a própria instituição, o destaque é do papel desempenhado pela Assessoria Especial de Segurança e Informação (Aesi), órgão criado durante a gestão do reitor Miguel Reale, que tinha como finalidade “realizar triagem ideológica de alunos, professores e funcionários”. O relatório de 10 volumes traz análises de diversas faculdades, com entrevistas.

Symmy Larrat, presidenta da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais (ABGLT) e ex-coordenadora do programa Transcidadania da Prefeitura de São Paulo, explica que o Dia Internacional da Mulher também é o dia das mulheres transexuais.

Thainã de Medeiros, museólogo e integrante do Papo Reto – Coletivo de Comunicação Independente composto por jovens moradores dos Complexos do Alemão e da Penha, bairros da Zona Norte do Rio de Janeiro, fala da intervenção federal do ponto de vista de seus moradores.

Eugênia Gonzaga, procuradora regional da República e presidente da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos fala sobre a ossada identificada no cemitério clandestino de Perus.

 

Eduardo Valério, procurador do Ministério Público, fala sobre a ação que move contra o bloco carnavalesco “Porão do DOPS”, que homenageia torturadores da ditadura militar.

Viviana Peña, articuladora cultural e ex-coordenadora do Centro de Referência de Atendimento ao Imigrante da cidade de São Paulo, fala sobre a importância de políticas públicas de acolhimento aos imigrantes na semana em que a cidade completa 464 anos.

Valério Luiz Filho, advogado e fundador do Instituto Valério Luiz, fala sobre a decisão do STF de suspender o júri popular que julgaria o assassinado do jornalista Valério Luiz, ocorrido em 2012.

Rômulo Ferreira, editor-chefe do portal Verbo Online, fala sobre o atendado sofrido por um de seus repórteres – Gabriel Binho, que foi atacado na rodovia Raposo Tavares após publicar uma série de críticas ao prefeito da cidade de Embu das Artes.

Rogério Sottili, diretor-executivo do Instituto Vladimir Herzog, fala sobre o aniversário do assassinato de Chico Mendes, ocorrido em 1988, no Acre. Sottili foi uma das últimas pessoas a falar com Chico Mendes antes da tragédia.

Ricardo Carvalho, criador do documentário “Coragem – As muitas vidas de Dom Paulo Evaristo Arns”, fala sobre o lançamento do filme que homenageia uma das maiores personalidades brasileiras da história.

Mariana Nwabasili, pesquisadora do movimento negro brasileiro, fala sobre a importância do dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.

 

Thiago Firbida, da ONG Artigo 19, fala sobre o julgamento do caso Sérgio Silva, fotógrafo que perdeu um olho após ser atingido por uma bala de borracha disparada pela PM de São Paulo durante uma manifestação em 2013.

Lucas Paolo, coordenador do Instituto Vladimir Herzog, fala sobre o evento “Identidades e resistência: a luta dos povos indígenas”, promovido pelo IVH para debater a questão indígena no país.

Marcos Napolitano, historiados, fala sobre a história da Proclamação da República no país, e como ela influencia na democracia dos dias atuais.

Patricio Guzmán, cineasta chileno, fala sobre sua obra e sobre sua passagem ao Brasil, durante a mostra “Paixão de Memória”, promovida pelo Instituto Vladimir Herzog.

Rogério Sottili, diretor-executivo do Instituto Vladimir Herzog, fala sobre a decisão de justiça de considerar as redações do ENEM que desrespeitarem valores ligados aos direitos humanos.

Sérgio Gomes, jornalista e fundador da Oboré, fala sobre os 42 anos da morte de Vladimir Herzog.

Ana Rosa Abreu, diretora de projetos educacionais do Instituto Vladimir Herzog, fala sobre o projeto “Respeitar é Preciso!”, que pretende levar a educação em direitos humanos às escolas.

Ana Luisa Zaniboni Gomes, curadora do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, fala sobre a 39ª edição do prêmio.

Luis Ludmer, curador da mostra “Paixão de Memória”, fala sobre o evento que irá trazer o cineasta Patricio Guzmán ao Brasil para exibir seus filmes e ministrar um workshop sobre a obra de um dos documentaristas mais famosos do mundo.

 

 

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